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Medical care to Venezuelan migrants in Colombia
Relatório Anual 2018

Venezuela

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MSF na Venezuela e Brasil em 2018 A crise política e econômica da Venezuela deteriorou-se em 2018, causando um declínio acentuado nos padrões de vida e levando centenas de milhares de pessoas a fugir para outros países da América do Sul, particularmente a Colômbia.ia.
Venezuela

Médicos Sem Fronteiras (MSF) expandiu suas atividades na capital, Caracas, que foi mais uma vez classificada como uma das cidades mais violentas do mundo.<a href="https://www.bbc.com/news/av/stories-45452263/world-s-most-dangerous-cities-ben-zand-comes-face-to-face-with-caracas-kidnap-gangs">BBC, 7 de setembro de 2018.</a>

Trabalhamos com organizações locais e instituições públicas para oferecer assistência médica e de saúde mental às vítimas de violência urbana e sexual nos municípios de Libertador e Sucre, encaminhando para tratamento adicional, assistência legal e apoio social, conforme necessário.

MSF defende que se considere a violência sexual como uma emergência médica e que ela seja tratada de maneira abrangente. Para isso, capacitamos profissionais do hospital e do centro de saúde para receber e atender sobreviventes de violência sexual, e realizamos campanhas de conscientização em vários bairros ao longo do ano.

Oferecemos assistência médica e psicológica às pessoas afetadas pelas inundações em Caicara del Orinoco e Churuguara, e apoiamos a preparação para emergências em hospitais em todo o país. Ajudamos a equipar as salas de emergência, treinamos profissionais para lidar com a chegada de feridos em massa e oferecemos primeiros socorros psicológicos para grupos de defesa civil e de resgate voluntário.

Nosso projeto de assistência médica e psicológica para jovens em Maracaibo terminou em março por dificuldades na renegociação do acordo com o estado de Zulia, mas continuamos apoiando o programa nacional de malária em Sifontes, uma área de mineração com o maior número de casos registrados no país. Nossas atividades incluem diagnóstico e tratamento, promoção da saúde e controle de vetores.

Em 2018, também iniciamos atividades na fronteira, na cidade brasileira de Boa Vista, oferecendo cuidados de saúde mental, apoiando melhorias de água e saneamento em abrigos e buscando formas de aumentar o acesso à assistência médica em geral, pois as unidades de saúde locais lutam para lidar com o número crescente de pacientes que chegam da Venezuela.
 

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