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Desde 2015, El Salvador está classificado entre os países com as maiores taxas de homicídio do mundo.
As disputas entre gangues rivais e seus confrontos com as forças de segurança criam fronteiras invisíveis, que limitam a mobilidade das pessoas e a capacidade dos serviços de saúde de alcançá-las.
Montamos clínicas móveis em áreas onde o acesso à saúde é particularmente afetado pela violência e pela insegurança. Além do apoio de saúde primária e de saúde mental, as equipes prestaram serviços de saúde sexual e reprodutiva e mantiveram atividades comunitárias, incluindo grupos de apoio local e promoção de saúde.
Trabalhamos com os Comandos de Salvamento em Soyapango, usando veículos de MSF equipados com suprimentos médicos para prestar atendimento de urgência e realizar uma média de 100 encaminhamentos hospitalares por mês em locais considerados zonas proibidas para outros serviços de ambulância.
Também trabalhamos em conjunto com instituições nacionais e outras ONGs em abrigos para migrantes e deslocados internos, assim como salvadorenhos que tiveram seu retorno para o país forçado, que haviam fugido da violência, da pobreza ou de ambas.
Até o fim do ano, nossas atividades alcançaram 11 bairros em San Salvador e Soyapango e permitiram que as equipes médicas do Ministério da Saúde retomassem os serviços em outras áreas.
Mais de 9.300 pessoas participaram de nossas atividades comunitárias e quase 600 pacientes beneficiaram-se de nossos serviços de saúde sexual e reprodutiva em 2018. Defendemos o tratamento da violência sexual como uma emergência médica e o fornecimento de cuidados abrangentes para proteger as sobreviventes de mais sofrimento.