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Tanzania, Nduta - November-2018
Relatório Anual 2019

Tanzânia

War in Gaza:: find out how we're responding
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MSF na Tanzânia em 2019 A Tanzânia acolhe mais da metade de todos os burundineses que fugiram de seu país após o início da violência em 2015. Em 2019, eles sofreram uma pressão crescente para voltar para casa.
Tanzania MSF projects in 2019

Cerca de 167 mil burundineses permanecem na Tanzânia, apesar da crescente pressão para que eles deixem o país. No final de 2019, uma reunião da Comissão Tripartida para o Repatriamento Voluntário de Refugiados do Burundi na Tanzânia, com a presença de representantes dos governos do Burundi e da Tanzânia e da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), seus signatários, reiterou o compromisso de garantir que os retornos sejam voluntários.

A situação dos refugiados do Burundi permanece amplamente esquecida e cronicamente subfinanciada nos três campos de refugiados na região de Kigoma, no noroeste da Tanzânia. Em 2019, Médicos Sem Fronteiras (MSF) continuou a fornecer assistência médica básica e especializada em Nduta, o campo que acolhe o maior número de refugiados do Burundi. Administramos um hospital com 150 leitos e quatro postos de saúde no acampamento e organizamos atividades de promoção de saúde. Nossos serviços, que também estão disponíveis para as comunidades anfitriãs das aldeias vizinhas, incluem cuidados materno-infantis, apoio nutricional e tratamento para tuberculose, HIV e doenças não transmissíveis. Também oferecemos saúde mental e tratamos sobreviventes de violência sexual e de gênero.

As necessidades de saúde mental entre os refugiados continuam sendo uma questão-chave de preocupação devido à combinação de vários fatores, que incluem a falta de acesso a serviços básicos, medo de repatriação forçada, mobilidade limitada e poucas oportunidades de subsistência.

MSF também deu continuidade às atividades de prevenção e controle de vetores para conter a disseminação da malária, que é endêmica no acampamento.

Em 2019, MSF renovou o centro cirúrgico e a sala de esterilização no hospital distrital de Kibondo, para garantir instalações cirúrgicas adequadas para o encaminhamento de refugiados.

Mantivemos nossa capacidade de resposta a emergências. Além de responder a um surto de diarreia no campo de Nduta, apoiamos o Ministério da Saúde para controlar um surto de cólera em Dar es-Salaam e melhorar a prontidão para responder ao Ebola.

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