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Civis viram-se em meio a confrontos entre grupos armados e as forças de segurança, particularmente na região do Sahel, na fronteira com o Mali, onde milhares foram forçados a fugir de suas casas. Na capital, Uagadugu, ataques coordenados foram lançados contra a embaixada francesa e o quartel militar de Burkina Faso, deixando 30 mortos.
No meio do ano, abrimos projetos nas províncias ao norte de Soum e Oudalan, a fim de aumentar a oferta de serviços de saúde de emergência em distritos de saúde devastados e ajudar as comunidades, tanto locais quanto deslocadas.
Apoiamos três hospitais em Dori, Gorom-Gorom e Djibo, aumentando a capacidade do pronto-socorro por meio de treinamento dos profissionais, da reabilitação de edifícios e salas de operação, além da doação de equipamentos médicos e medicamentos. Também reequipamos totalmente o pronto-socorro do hospital de Gorom-Gorom e disponibilizamos uma equipe de cirurgiões e anestesistas para aumentar a capacidade da unidade cirúrgica do hospital Djibo.
Além disso, iniciamos o apoio a vários centros de saúde rurais em Soum e Oudalan, oferecendo assistência médica gratuita para crianças com malária e diarreia. Entretanto, essas atividades foram interrompidas repetidas vezes pela crescente insegurança.
Mais ao sul, mantivemos o apoio ao Ministério da Saúde em sua resposta à epidemia de dengue declarada na região Centro em setembro de 2017. Estabelecemos uma rede de instalações para auxiliar na vigilância e no diagnóstico de casos suspeitos, bem como na formação de profissionais de saúde e apoio à elaboração de um plano de contingência, na eventualidade de novo surto.